domingo, 13 de novembro de 2005

circunstâncias


Estava a ouvir-te falar tão atentamente que nem reparei que estava sozinha.

Engoliste o café e saiste pela avenida fora, jornal debaixo do braço e planos para serem escritos no momento.

Esta cidade engole-me a cada passo que dou, como se soubesse que não pertenço aqui.

Vim aqui para te ouvir, para saber de ti e só me olhas como se visses uma estranha.

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Enfim...

Não tenho que te provar nada...
Poderia injustificar os meus actos como simplesmente uma vontade irredutível de mim,
Tremendamente egoísta e egocêntrica.
Até podia mandar todos à fava e dizer "What tha Hell"...

...Mas (quase) não o foi...
Não queria que acontecesse...
E por isso peço-te desculpa, mesmo sem saberes, mesmo sabendo eu que não tenho que o fazer,
Mas preciso...
Do teu perdão e do meu.

Fez-me mal... Sinto-me oca...
Doentia...Triste.

Fez-me reviver o que pensei já ter enterrado e mesmo estando enterrado...
Desiludi-me comigo.

Dá-me um sorriso terno e um abraço quente e brando,
não me julgues, nem com o olhar...

Grilos e Pirilampos